segunda-feira, 9 de maio de 2011

Zander - brasa

É bom ouvir algo novo, diferente e bom. Fazia tempo que não ouvia uma banda nova. Na verdade, o Zander nem é uma banda nova, sua criação é de 2007. O que me chamou a atenção foi que o Bil, na voz e guitarra, e o Phil, guitarra. Acho que toda banda de hardcore melódico/postcore "sonha" em tê-los em sua banda. O Bil, desde o Noção de Nada (de onde tirei o nome deste blog - nome do primeiro álbum do NdN), comove todo com suas melodias e sua voz por ora "esganiçada" (que era muito comum no NdN). O Phil, desde o Reffer, também mandava muito bem na voz, mas destruía nas guitarras e agora continua tocando no Dead Fish. O Zander ainda é composto por Marcelo Adam (baixo), Gabriel Arbex (guitarra) e Leonardo Mitchell (bateria). Tenho ouvido muito o álbum "Brasa", lançado em 2010. Logo percebe-se que os outros integrantes também mandam muito bem.

Por ora com ótimos solos, ora com riffs "simples", com baixo bem "presente", a bateria bem frenética... mas sempre com o feeling que o Bil consegue passar em suas letras e melodias... É aquele disco que você deixa tocando por completo e "nem vê" o tempo passar...

videoclipe de "dialeto" (álbum "já faz algum tempo")

"Dialeto" - Zander

Não vou te machucar
mais do que já fiz
Na nossa coleção
já não cabe outra cicatriz
E tão difícil quando eu
deito não sei como agir
As coisas que a gente automatizou
Não parecem mais vir
com precisão
E eu parei de insistir,
desculpe então
Você merece o mundo
e eu talvez não

Armários e gavetas sem
nada seu pra guardar
É tão estranho como
as coisas mudam sem avisar
Se é tão difícil me tirar de casa eu não sei,
mas prefiro assim
Os dialetos que a gente inventou
Não parecem mais vir
com precisão
E eu parei de insistir,
desculpe então
Você merece o mundo
e eu talvez não

Se o tempo nos fizer melhor
E somarmos juntos sem nos diminuir
Calados nos comunicar
Do jeito que a gente sempre fez
E em algum momento se esqueceu de fazer