domingo, 20 de março de 2011

O medo de dizer te amo...

Um cientista coloca um ratinho numa gaiola. No início, ele ficará passeando de um lado para outro,movido pela curiosidade. Quando sentir fome, irá na direção ao alimento. Ao tocar no prato, no qual o pesquisador instalou um circuito elétrico, o ratinho levará um choque forte, tão forte que, se não desistir de tocá-lo, poderá até morrer. 

Depois do choque, o ratinho correrá na direção oposta ao prato. Se pudéssemos perguntar-lhe se tem fome,certamente responderia que não, porque a dor provocada pelo choque faz com que despreze o alimento. Depois de algum tempo, porém, o ratinho entrará em contato com a dupla possibilidade da morte: "a morte pelo choque ou pela fome". Quando a fome se tornar insuportável,o ratinho,vagarosamente,irá de novo em direção ao prato. Nesse meio tempo,no entanto,o pesquisador desligou o circuito e o prato não está mais eletrificado. Porém,ao chegar quase a tocá-lo,o medo ficou tão grande que o ratinho terá a sensação de que levou um segundo choque. Haverá taquicardia,seus pelos se eriçarão e ele correrá novamente em direção oposta ao prato.

Se lhe perguntássemos o que aconteceu,a resposta seria: "Levei outro choque". Esqueceram de avisá-lo que a energia elétrica estava desligada! A partir desse momento,o ratinho vai entrando numa tensão muito grande. Seu objetivo,agora,é encontrar uma posição intermediária entre o ponto da fome e o do alimento que lhe dê uma certa tranqüilidade. Qualquer estímulo súbito,diferente,que ocorrer por perto, como barulho luminosidade ou algo que mude o ambiente,levará o ratinho a uma reação de fuga em direção ao lado oposto do prato. É importante observar que ele nunca corre em direção à comida,que é do que ele realmente precisa para sobreviver. Se o pesquisador empurrar o rato em direção ao prato, ele poderá morrer em conseqüência de uma parada cardíaca,motivada pelo excesso de adrenalina causado pelo medo de que o choque primitivo se repita.

É provável que você esteja se perguntando: "Muito bem, mas o que isso tem a ver com o medo de amar?". Tem tudo a ver. Muitas vezes, vemos pessoas tomando choques sem sequer tocar no prato. 

Quantas vezes, esta semana,você teve vontade de convidar alguém para sair para conversar, para ir à praia ou ao cinema, e não o fez, temendo que a pessoa pudesse não ter tempo ou não gostasse de sua companhia e, desse modo acabou sentindo-se rejeitado - sem ao menos ter tentado?

Quantas vezes você se apaixonou sem que o outro jamais soubesse do seu amor?

Quantas vezes você abandonou alguém, com medo de ser abandonado antes?

Quantas vezes você sofreu sozinho, com medo de pedir ajuda e ficar dependente" de alguém?

Quantas vezes você se afastou de um grande amor, com medo de se comprometer?

Quantas vezes você não se entregou ao amor por medo de perder o controle de sua "liberdade"?

Quantas vezes você deixou de viver um grande amor com medo de sofrer de novo

Quantas vezes você tomou um choque sem tocar no prato?

terça-feira, 15 de março de 2011

Foi Só Um Sonho

Há muito tempo não ouvia essa música... Duff's... acho que essa banda nem existe mais! Curto muito bandas de hardcore melódico com esse tipo de letra...

Duff's - Foi Só Um Sonho

Se eu te falar que as pessoas eram justas
não havia porque roubar 
e ficar vivendo sempre as custas do dinheiro 
e o simples fato de estar com amigos 
já trazia paz 
os valores eram outros,
eu não vou esquecer, 
não vou esquecer jamais. 

Se eu te falar que as pessoas tinham sonhos
os quais acreditavam muito
e sabiam que eram donos, 
do seu destino, 
não se conformar em ver o tempo passar
e nada mudar 
não queriam ser apenas mais uma a lutar
a tentar, 
e não vencer. 

Foi só um Sonho,
mas o nosso mundo podia pensar assim.
Foi só um sonho,
mas o nosso mundo podia ser assim.
Um sonho de liberdade pra você.

Se eu te falar que as pessoas tinham sonhos os quais acreditavam muito e sabiam que eram donos do seu destino em não se conformar em ver o tempo passar e nada mudar. Não queriam ser apenas mais uma a lutar, a tentar e não vencer...

Foi só um sonho mas...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ganbatte!!!!!!!!!!!!

Jovem observa o pequeno cachorro isolada devido à contaminação radioativa.

 - Quase 2.000 mortes
 - Mais 2.000 corpos encontrados em Miyagi
 - Somados aos desaparecidos, o total de vítimas fatais pode chegar a 10.000
 - Banco Central japonês injeta recorde de US$ 183 bilhões na economia
 - Racionamento de água e luz
 - Faltam alimentos
 - Constantes réplicas de terremoto
 - Reatores da Usina de Fukushima com problemas de resfriamento e frequente risco de vazamento...

"Rainy Day" - Street Bulldogs


"Rainy Day" - Street Bulldogs

It’s not you. It’s not me. 
Something is out of control 
So common and just let me know 
What could be worst in a rainy day? 

Because now, every word 
Can fuck it up, with what we build 
Don’t wanna lose those years away? 

Time goes by. Things can change, so do I 
When you’ve heard “forget about” 
You should have believed in what I said 

Have you ever thought of? 
A new fight has just began 
Today’s weather means our relationship 
But you don’t care about it

Trilha sonora da semana passada e, aparentemente, dessa semana também. Também caberia "Primeiros Erros" do Capital Inicial... "mas só chove, chove... chove, chove..."

domingo, 13 de março de 2011

Ganbatte kudasai!!!

Curiosamente, há um tempo, estava lendo uma matéria sobre o Japão que, apesar de toda modernidade e acompanhar as tendências internacionais, permanece com atitudes tradicionais, talvez até ultrapassadas. Digo isso porque uma matéria dizia que jovens formados estavam saindo do país em busca de melhores oportunidades, pois os japoneses sempre valorizam primeiro os mais velhos. Dessa forma, acredito, não é possível obter crescimento econômico, somando ainda as fortes limitações de recursos que o Japão possui. Nisso, há pouco tempo, foi anunciado que a China tornou-se a 2ª potência com o crescimento do seu PIB mesmo, contudo, apresentando seu desempenho vergonhoso quanto à renda per capita, dado à alta disparidade social/econômica. Nesse cenário, imaginei que o Japão pudesse, cada vez mais, acabar perdendo seu posto de potência.

Nessa semana, as principais manchetes traziam notícias do desastre do terremoto seguido por um Tsunami no Japão. Quando fiquei sabendo do terremoto, imaginei que teria pouco impacto, bem como número de vítimas e que é fato: a tecnologia empregada pelos japoneses na construção de prédios e edifícios foi de grande importância para que não houvesse mais vítimas. O “ponto fraco” foi o fato de não existirem pesquisas/tecnologias de se reduzir os impactos de um Tsunami. Os organismos japoneses agiram rapidamente anunciando o risco do Tsunami que, à essa hora, já vinha à 700 Km/h em alto-mar e, na costa, ganhou altura com a redução da velocidade. As cenas, que provavelmente o mundo todo viu, são arrasadoras, inexplicáveis e que deixa bem nítido o quanto somos frágeis perante a natureza.


Muitos desastres naturais têm sido reportados nos últimos anos e talvez a tendência seja aumentar. Não acredito em “profecias maias”, mas acredito que tudo é uma resposta às nossas atitudes (ou a falta dela). Como conclusão de curso de bacharel em Administração Geral, apresentei uma oportunidade na transformação de um resíduo em bens consumíveis. Nesse último ano, em meu novo emprego, tenho a oportunidade de lidar com todo o sistema da Gestão Ambiental e desejo esse ano fazer minha pós sobre isso. Acredito que o Brasil e o mundo, cada vez mais, precisam atentar para essas questões ambientais, conciliando o desenvolvimento com a proteção ambiental de forma geral.
Alguns povos, como o nipônico, conhecem bem o sentimento de perda, do “recomeçar”, principalmente países arrasados por guerras, como a Alemanha, Itália, França... Acredito até que o Brasil não é sempre rígido com o seu desenvolvimento e nacionalista por não ter passado por dificuldades semelhantes... O Japão conhece bem esse sofrimento e, com muita esforço, dedicação, disciplina etc, certamente superará mais essa barreira!

"Mesmo que meu corpo apodreça nos campos de Musashi, não me arrependerei, pois o espírito japonês viverá para sempre!"

sábado, 12 de março de 2011

When you...


Dando uma revirada no meu fotolog, achei esse texto... estou postando novamente, agora com esta imagem...

terça-feira, 1 de março de 2011

Pequenos cuidados diários

Bem dizem que o amor é como regar uma planta, algo que diariamente necessita de cuidados. Há alguns dias meu pai me disse que um bonsai dele aparentemente tinha morrido por não ter sido regado. Após isso, diariamente tenho regado todas plantas. Ontem pude perceber que algumas folhas verdes brotaram entre os galhos e folhas ressecadas e fiquei feliz. O meu bonsai que comprei também tá bem viva, com folhas verdes.

Tenho gostado de cuidar das plantas. Curioso é que já dei duas plantas e todas morreram...