domingo, 26 de dezembro de 2010

Natal e Reveillon 2010

Fomos para Santa Teresa no Natal. Gosto muito de lá pelo clima, ambiente e, principalmente, pelas obras do Shimoda-san. Pinturas, esculturas, todo tipo de objetos feitos com madeiras e troncos de árvore, criação de Carpas etc. Ir lá para não fazer nada é muito bom!

Dia 31 viajaremos para Petrópolis/RJ, outro lugar que gosto muito pelo clima, ambiente e pela reunião da família.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

2010

Não querendo ser muito dramático, vou direto ao ponto: 2010 representou a ruína de muitas coisas para mim. Só não posso dizer que tudo deu errado porque profissionalmente tudo está dando certo. Em abril deixei meu antigo emprego, onde passei uns 3 anos. Mudar de emprego sempre deixa aquela dúvida... cheguei a colocar tudo no papel, com os prós e contras e decidi arriscar. Deixei pra trás uma contra-proposta e amizades que fiz (que na verdade espero carregar por toda minha vida). Me senti (me sinto, na realidade) muito desafiado no novo emprego e isso acaba fazendo a gente se desenvolver mais. Tenho um bom ambiente de trabalho, estrutura, companheiros motivados... tive contato com grandes empresas, viajei para Macaé/RJ e para o Rio. Para 2011 planejo estudar e me desenvolver mais. Pessoalmente, a boa surpresa foi a visita da Mari aqui em Vitória/ES...

Tirando isso, não sobra nada para contar... apenas sonhos e planos que ficaram...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Os sonhos e a longevidade da alma (parte 2)

:: Aprender a sonhar

Os sonhos não são apenas ambição, planos ou conquistas físicas. Não têm prazos de validade e não são uma moda nem nascem pela boca de estranhos e conhecidos. Os sonhos são produtos da nossa mente e da nossa alma.

No entanto, ao crescer muitos de nós esquecem a doce arte de sonhar. Não falo sobre a arte de sonhar por puro prazer e diversão, falo sobre os sonhos que despertam em nós a força para lutar por uma vida e um mundo melhores. São esses sonhos que nos permitem conectar com as melhores partes de nós próprios e nos ensinam a desfrutar da nossa própria vida.

Existem muitos exercícios recomendados para quem deseja restabelecer essa ligação com a sua mente sonhadora. Os que apresento abaixo foram os que mais me ensinaram a sonhar:

1) Visão do futuro

Para este exercício é necessário: silêncio e um bloco de notas.

Se alguém te entregasse uma bola de cristal e te mostrasse uma visão da tua vida dentro de 10 anos, o que gostarias de ver?

Fecha os olhos durante o tempo que for necessário para que uma imagem da tua vida dentro de 10 anos se forme na tua cabeça. O silêncio é importante porque deves estar atento aos teus sentimentos e reacções.

Escreve tudo aquilo que sentes, sem julgares, sem omitires pormenores, sem analisares. Quando sentires que não tens nada mais para escrever podes avançar para a segunda parte deste exercício.

Deves perguntar-te se, com as tuas atitudes e esforços actuais vais conseguir alcançar essa visão. Sê sincero: estás a fazer o suficiente? Ou estás à espera de uma solução mágica para os teus problemas?

Estás a adiar a tua felicidade? Estás a conformar-te com o rumo da tua vida?

Se estás a fazer este exercício o mais provável é que não te sintas satisfeito com o rumo da tua vida. Depois de perceberes aquilo que queres estar a viver dentro de 10 anos deves preparar-te para te comprometer com esse sonho. Não te preocupes se não sabes agora por onde deves começar. Isso não é importante, o importante é que te comprometas seriamente com esse sonho.

2) No nosso funeral

Para este exercício precisas de: silêncio, um bloco de notas e uma mente aberta.

Este exercício sempre parece macabro a quem nunca ouviu falar dele. Mas ficarias surpreendido com a quantidade de profissionais que o recomendam quando nos sentimos perdidos na vida.

Como próprio nome indica devemos imaginar que estamos a assistir ao nosso próprio funeral. As perguntas que deves fazer a ti próprio são: O que gostarias que as pessoas dissessem sobre ti? Ou seja, como gostarias de ser recordado. E o que gostarias de ver escrito na tua lápide?

Este exercício é muito bom para descobrirmos um sonho a longo prazo, ou seja, para descobrirmos uma missão que gostaríamos de concretizar. Uma missão é algo muito mais profundo que um sonho, é antes o caminho que nos levará a viver uma vida cheia e realizada.

3) Uma conversa com o nosso futuro Eu

Para este exercício só precisas de: silêncio, concentração e um bloco de notas.

Nem todas as pessoas têm facilidade de visualização, se calhar a tua imaginação prende-se mais em sensações, odores ou emoções do que em imagens propriamente ditas.

Embora ainda não se tenha provado acredito que existe uma forte ligação entre a leitura (principalmente de ficção) e a nossa capacidade de construir cenários na nossa mente. No entanto, este pequeno exercício funciona quer tenhas ou não essa facilidade.

Tudo o que precisas é de imaginar um cenário: pode ser a tua casa, um restaurante, um bar, uma praia. Escolhe o teu local favorito, e deixa que os contornos, sensações e odores se desenhem na tua mente. Isto ajuda-te a relaxar profundamente e prepara-te para o exercício.

Depois do cenário estar definido na tua mente imagina-te como parte dele, e imagina que te encontras com o teu futuro Eu, a pessoa que sempre quiseste ser. Observa como essa pessoa se move e comporta, absorve tudo o que puderes através da sua linguagem corporal (inclusivo como se veste).

Imagina agora que inicias uma conversa com essa pessoa. Pergunta-lhe o que quiseres: se está feliz com a vida que leva, quais os sonhos que já alcançou e aqueles que deseja ainda alcançar. Por muito ridículo que possa parecer acabamos por ficar surpreendidos com a pessoa que encontramos.

Normalmente essa pessoa é mais segura do que aquilo que nós somos neste preciso momento, é mais confiante, sorri mais e é mais madura.

Passei grande parte da minha vida a admirar secretamente a pessoa que eu queria ser, mas ainda estava longe de alcançar. Até que percebi algo que me fez mudar completamente de perspectiva.

Na verdade, nós já somos essa pessoa!
A pessoa que muitas vezes nos parece rodeada de mistério, sucesso e boa sorte nasceu de nós. E como criação nossa faz parte de nós. Se não acreditas pensa assim: consideras as personagens e cenários dos teus sonhos como algo separado de ti? Eu pelo menos não considero, tudo aquilo que sonho pela noite é uma expressão daquilo que sou.

Por isso, todos os dias tenta pensar nessa pessoa ideal que sonhas ser e lembra-te que já a és.

Uma vez que 2010 se aproxima do fim a passos largos podes aproveitar as férias para realizar de forma séria estes os exercícios. Se desejares podes experimentar a visão do futuro para “veres” a tua vida no final de 2011.

De qualquer das formas depois destes exercícios é essencial que celebres um contrato contigo mesmo. Por muito ridículo que possa parecer, os seres humanos têm uma incrível tendência para esquecer as promessas que fizeram (especialmente se essas promessas exigem muito esforço da nossa parte). Escrever um contrato com os nossos sonhos e o nosso desejo de os concretizar permite-nos ter sempre presente esse compromisso que assinamos connosco próprios.

Senão corremos o risco de, dentro de 5 anos, estarmos tão embrenhados num emprego que, inconscientemente, iremos afastar os nossos sonhos do pensamento porque a vida, de repente, se tornou “complicada”, ou porque o momento não é o “ideal”.

Isso são desculpas que vamos contando a nós próprios para relegar esses sonhos a um canto, para os afastar da nossa mente. Podemos esquecê-los, mas a mágoa por não termos lutado por eles continuará a atormentar-nos até ao final dos nossos dias.

Retirado em: http://www.arevolucaodamente.com/2010/12/os-sonhos-e-longevidade-da-alma-parte-2.html

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

SGA - Prodfor

Hoje estivemos presentes em mais um evento de certificação do Prodfor, desta vez pela certificação de mais um SGA. Curiosidade que sempre nesses eventos estou com o mesmo terno, camisa e gravata. Na verdade, até já tinha outra camisa e outra gravata mas, e para dá o nó da gravata? Procurei no youtube, olhava e quando tentava, só dava errado, e olha que existem vários tipos de nós e tentei todos que vi! Como meu pai estava viajando, fiquei sem nó, ou melhor, com a gravata cujo nó não desfaço... daí, sempre o mesmo traje!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Os sonhos e a longevidade da alma (parte 1)

"O Cavaleiro da Armadura Reluzente salva a Bela Princesa das garras do Dragão Malvado e os dois foram felizes para sempre."

Ou pelo menos era assim que acabavam quase todos os contos de fadas que nos ensinaram a sonhar na nossa infância. Nessa altura escutávamos as histórias com um brilho nos olhos, sofrendo quando os nossos heróis ficavam em apuros e dando pulos de alegria quando os seus sonhos, como por magia, se tornavam realidade.

Os sonhos que nascem nessa época das nossas vidas acabam por crescer connosco, alguns evoluem e tornam-se mais reais, outros acabam por desaparecer ao deixar de nos servir.

No entanto, mesmo os sonhos mais maduros serão para sempre sonhos se não tivermos a coragem de lutar por eles.

:: Quando os sonhos são apenas refúgios para a mente

Os grandes sonhos nascem, muitas vezes, nas mentes mais insuspeitas. Nascem de quem vive preso a uma realidade asfixiante. E quanto mais asfixiante a realidade, mais exagerados os sonhos.

E quanto mais afastados da realidade, maior é o risco de que esses sonhos se tornem apenas em doces refúgios para a mente. Lugares nos quais nos sentimos protegidos de uma realidade angustiante, onde podemos viver livremente, enquanto, na realidade vagueamos pela vida como um barco à deriva.

Quando a vida acontece apenas nos sonhos acabamos por passar grande parte do nosso tempo a desejar que a sorte e a magia nos abençoem, como abençoaram, tantas vezes, os heróis dos nossos contos de fadas.

No fundo, estamos a desmarcar-nos da responsabilidade de concretizar esses sonhos, pondo tudo nas mãos dos outros e do Universo.

Alguns podem chamar esta atitude de realismo. Porque ao crescer somos encorajados a esquecer os nossos sonhos tolos de miúdos, para os substituir pela angústia de uma vida real.

Mas isso não é realismo. Isso é cobardia, é conforto, é segurança. E é por esses sentimentos que muitas vezes sacrificamos a nossa capacidade de sonhar com uma vida e um mundo melhores.

:: Existem sonhos grandes demais?

Um sonho só se torna irrealista quando desejamos guardá-lo só para nós, como forma de conforto e para apaziguar as nossas mágoas.

Não existem sonhos grandes ou sonhos pequenos, existem antes grandes ou pequenas pessoas. As grandes pessoas percebem que só a luta pelos seus sonhos lhes poderá trazer os mais doces desafios e as mais brilhantes vitórias.

Nenhum sonho deve ser reformulado para “encaixar” no mundo real. Um grande sonhador saberá que o mundo deverá, pelo contrário, “encaixar” no seu sonho.

No entanto, quando o sonho nos parece impossível de realizar devemos questionar-nos. Já que, muitas vezes, apenas sonhamos com situações e pessoas impossíveis porque não nos achamos merecedores do sucesso e da felicidade.

Para vencer essa paralisia provocada pelos desejos impossíveis é preciso perceber o motivo que se oculta por detrás dessa nossa visão de felicidade.

O desejo por fama, sucesso e dinheiro podem esconder uma profunda insegurança e uma baixa auto-estima. Mas a fama não traz felicidade, não traz amigos e nem sequer traz reconhecimento. O sucesso é passageiro e depende dos outros. Quanto ao dinheiro, sê sincero: quanto dinheiro precisas para ser feliz? A resposta é: quase sempre menos do que aquilo que desejamos. Se a felicidade para ti é viajar não precisas de ser milionário, precisas apenas de aprender a encontrar boas promoções e a definir diferentes prioridades na tua vida.

Os verdadeiros sonhos não se guiam pelos parâmetros da sociedade. São antes produtos da nossa alma.

:: Descobrindo os verdadeiros sonhos

Os verdadeiros sonhos não são os “algum dia…”, “se eu pudesse…” ou “quando tiver tempo…”. Os sonhos devem ser encarados como assuntos sérios, não como desejos efémeros de crianças e jovens tolos e inconsequentes.

Renegar esses sonhos em detrimento do conforto e da segurança é como retirar valor a nós próprios. A sociedade, os carros, as casas, as viagens, as companhias ilustres passam a ser mais importantes que a nossa própria vida.

Para resgatar o nosso valor devemos sonhar em grande e devemos estar dispostos a abraçar as mudanças necessárias nas nossas vidas para concretizar esses sonhos. Porque uma vida sem sonhos é uma vida vazia, e uma alma sem sonhos é uma alma envelhecida, sem vigor e sem alegria.

Retirado em: http://www.arevolucaodamente.com/2010/12/os-sonhos-e-longevidade-da-alma-parte-1.html

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Acho Que É A Sua Vez de Jogar - Dance of Days

Já não é mais o mesmo então
Por que insistir em remar em vão?
Quando remos sem pás não conseguem mais nos mover?
Quando o silêncio não deixa respirar,
Nem a amarga brisa toma o lugar
do vazio, é infinita a dor ao sentir que

Já não sei se restou algo no ar
Já não sei se restou algo no ar
E já não sei se há algo mais a perder.

Quem me dera teus olhos pudessem ver
Por trás dos meus, agora que
Nossos mundos estão tão distantes mesmo perto de ti,
Por mais que estenda meus braços não mais
Posso te tocar, Não mais sou capaz
De esconder que estou cansado demais pra lutar

E que por vezes eu quis tanto,
Que meu corpo sumisse no ar
Só pra não ter que escolher
Só pra não ter que voltar

Já não sei se restou algo no ar
Já não sei se restou algo no ar
E já não sei se há algo mais a perder.

Já não sei...
Já não sei...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

VIX - SDU

Ontem fui para o Rio de avião por um possível contrato de trabalho. Lembrei muito das pontes aéreas que fiz quando viajamos em intercâmbio para Califórnia/EUA. Acho que já tinha esquecido como era a sensação do avião acelerar para decolar e a desaceleração quando está pousando (sobretudo que fui para o Santos Dumont, onde a pista acaba "no mar"). Depois até deu para dar uma volta pela cidade. Fui no Saara mas só passei rápido... tinha muita gente mesmo e estava muito quente! Acabei chegando quase 21h em Vitória e ainda fui resolver algumas coisas...